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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Rinopneumonite Viral Equina

     
        Doença infecto contagiosa, também conhecida como aborto viral equino, é uma das doenças com distribuição mundial mais graves que podem acometer equídeos.
        A infecção é causada por herpesvírus equino. Existem quatro tipos diferentes de herpesvírus, entre eles se destacam com maior importância em patologia equina o EHV-1 e EHV-4, ambos são potenciais fatores de risco para cavalos de todas as idades e categorias, porém, potros recém nascidos e éguas prenhez são os animais com maior incidência.
        A infecção se caracteriza por uma inflamação inicial no trato respiratório, seus sinais característicos, são a febre, anorexia, letargia, linfadenopatia submandibular e descarga nasal profunda, onde pode evoluir posteriormente para mucopurulência.


         O tipo herpesvírus EHV-1 é responsável pelas formas, abortiva, nervosa, respiratória e neonatal. O aborto acontece geralmente nos últimos três meses de gestação e está relacionado a destruição de linfonodos, resultando em uma destruição placentária e infecção do feto com posterior aborto. Já o tipo EHV-4 é responsável por surtos da forma respiratória da rinopneumonia viral equina.
        Na maioria dos casos a infecção primária é seguida por um estado de latência viral, onde os animais estão clinicamente sadios, facilitando a propagação e infecção dos outros animais do plantel.


        Os sintomas na forma respiratória caminham rapidamente para traqueobronquite acompanhada de escorrimento nasal seroso, iniciado por hipertermia, acompanhado por lacrimejamento, devido a conjuntivite e acessos de tosse seca. Podendo apresentar infecções bacterianas secundárias, com aparecimento de faringite estreptocócica, infecção das bolsas guturais e broncopneumonia nos potros.
        Na forma abortiva o aborto ocorre durante o sétimo ao décimo mês de gestação, geralmente de 20% a 40% das éguas de um mesmo plantel abortam quando existe um surto de herpesvírus.


       Uma identificação precisa da doença pode ser feita por exames específicos, por amostra de sangue na fase aguda da doença, embora também possa ser feito por amostras de figado, pulmão e baço dos fetos abortados, ou ainda a presença de lesões fetais como icterícia, petéquias em membranas serosa, principalmente no pericárdio, edema subcutâneo e pleural indicam a doença.
       
       O controle da doença se faz por medidas sanitárias, como higienização ambiental e de funcionários diretamente ligados com os animais infectados, isolamento total, se possível em baias das éguas que apresentaram aborto e rigorosa desinfecção da área contaminada por restos fetais.
        
       A proteção do plantel pode ser feito com um programa de vacinação de toda a tropa, tal medida é essencial para a proteção dessa doença.

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